Bolsonaro nega interferência na Petrobras após demitir presidente e indicar general

Com menos de 48 horas após anunciar a demissão de Castello Branco da presidência da Petrobras e indicar o militar Joaquim Silva e Luna, o presidente Jair Bolsonaro negou que tenha feito interferências na empresa.
“Não houve qualquer interferência na Petrobras, tanto é que continua esse reajuste de 15% [dos combustíveis, anunciada nessa semana]. Você quem diz se é [um reajuste] abusivo ou não”, disse, na tarde desta segunda-feira (22).
“Espero que até 20, quando vai sair Castello, ele não vai dar mais um percentual de reajuste no diesel e na gasolina. […] O novo presidente da Petrobras, caso aprovado pelo conselho, vai dar uma nova dinâmica, vai dar transparência e previsibilidade [para a empresa] . Não adianta a imprensa falar que houve a interferência, assim como na Polícia Federal, que não acharam nada. Tudo é um jogo político, de poder, para desgastar”.